quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

IR AO ENCONTRO DAS DIFERENÇAS

Por que somos tão temerosos com quem é diferente de nós? Ontem, vivi uma experiência emblemática com relação às diferenças. Atendi no consultório um jovem senhor, que em meio ao interrogatório médico, confessou ser usuário de droga. Podia até dizer que era o estereótipo desse tipo de pessoa: tatuado, falando em gíria. No início, confesso que fui tentado a ser bem objetivo e não puxar conversa além do necessário. Mas lembrei-me que as "diferenças" não devem afastar-me das pessoas. Dei-lhe a atenção devida, interessei-me por suas atividades de trabalho, falei claramente sobre a droga da qual faz uso e esclareci tudo sobre sua doença. No final programei seu retorno de acordo com sua conveniência. No final, confidenciou que estava comovido e encorajado para enfrentar o tratamento. Demonstrou isso com um forte aperto de mão. Apolonio Carvalho

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